Espionagem cripto? Como o hack da Nobitex pode estar ligado às prisões de espiões israelitas: relatório

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As consequências do hack da Nobitex ainda estão a desenrolar-se, e pode já não ser apenas sobre os fundos desaparecidos, uma vez que novos relatórios apontam para um possível enlace entre a violação e as recentes detenções de três cidadãos israelitas.

De acordo com a plataforma de inteligência blockchain TRM Labs, as autoridades israelitas prenderam três indivíduos acusados de espionagem em favor do Irão.

Os suspeitos, com idades entre 19 e 28 anos, foram alegadamente recrutados por operadores iranianos para realizar tarefas relacionadas com inteligência em troca de criptomoeda. As suas atividades variaram desde vigilância e fotografia de locais militares até à marcação de grafites pró-Irão e rastreamento de oficiais de alto perfil.

Os detalhes das prisões surgiram em 24 de junho, apenas dias após o hack da Nobitex em 18 de junho. A violação, que resultou em perdas superiores a 90 milhões de dólares, foi realizada pelo Gonjeshke Darande, o coletivo de hackers pró-Israel conhecido por atacar infraestruturas ligadas ao Irã.

De acordo com a TRM Labs, o ciberataque pode ter feito mais do que apenas drenar carteiras. Embora não tenha sido confirmada uma ligação direta entre os dois eventos, a análise sugere que os dados obtidos durante a violação da Nobitex podem ter desempenhado um papel na identificação dos suspeitos recentemente presos.

De hacks a algemas?

Tanto as equipes de defesa cibernética israelitas quanto a Gonjeshke Darande, também conhecida como Pássaro Predatório, têm um histórico de uso de ferramentas cibernéticas para coleta de inteligência. Neste caso, eles podem ter acessado dados internos, como informações de carteira, registros KYC ou comunicações privadas, o que potencialmente ajudou na identificação dos manipuladores iranianos ou no rastreamento de pagamentos para operativos.

Essa possibilidade é apoiada pelo vazamento de dados sensíveis da Nobitex apenas um dia após a violação, sugerindo que os hackers tinham acesso profundo à infraestrutura da exchange.

Os suspeitos detidos teriam recebido milhares de dólares por várias operações, com os fundos entregues através de canais anonimizados. As autoridades israelitas afirmaram que esses pagamentos eram rastreáveis na cadeia e faziam parte das provas utilizadas na investigação.

Entretanto, o hack da Nobitex também revelou movimentações suspeitas de fundos pela bolsa que datam de vários meses, ligadas a atividades ilícitas e potencial lavagem de dinheiro. Uma investigação separada apontou para transferências de fundos silenciosas e estruturadas, e o uso de táticas furtivas para obscurecer o seu rastro.

Em alguns casos, esses fundos estavam ligados a carteiras associadas a atores maliciosos, e o surgimento de possíveis vínculos com espionagem levanta mais questões sobre a transparência e as operações da Nobitex.

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